Os agentes de trânsito da AMC, que estão em estado de greve, paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira, 12, e realizaram assembleia geral e vigília, na sede do órgão.
O motivo central da mobilização é a cobrança pelo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria, que como a maioria dos outros planos, está defasado há 17 anos, o que traz diversos prejuízos financeiros e à carreira dos servidores. O movimento foi organizada pelo Sindifort e Siatrans.
Há anos que os sindicatos lutam pela revisão dos PCCSs, tendo inclusive apresentado propostas de reestruturação dos mesmos à Prefeitura. Após muita pressão, o prefeito Sarto havia assumiu compromisso de reestruturar o PCCS da AMC no primeiro semestre do ano passado, o que não ocorreu.
Atualmente a proposta de reestruturação do PCCS da Autarquia de Trânsito, já negociada entre a representação sindical e a Secretaria do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), foi levada ao Comitê Municipal de Gestão por Resultados e Gestão Fiscal (Cogerfor) onde está sendo discutida, mas a liberação da mesma está sendo excessivamente demorada.
Paralisação foi suspensa, mas pode ser retomada
Após articulação do titular da Sepog, João Marcos, e do vereador Didi Mangueira, a categoria acatou um pedido de suspensão do movimento ainda na manhã do dia 12, aguardando avanços na negociação.
Na sexta-feira, 14, haverá nova assembleia geral para avaliar os rumos do movimento e, se não houver progressos, a paralisação pode ser retomada.
Diretores do Sindifort cobram diretamente do prefeito Sarto a reestruturação do PCCS da AMC e das demais categorias
Após a suspensão da paralisação dos agentes de trânsito da AMC, na manhã desta quarta-feira, uma comissão de diretores do Sindifort, Siatrans e servidores de base, se deslocou até o Residencial Yolanda Queiroz, onde o prefeito Sarto estava realizando a inauguração de um posto de saúde, juntamente com outros integrantes da gestão municipal, e cobrou novamente do prefeito a reestruturação do PCCS da AMC e das demais categorias do serviço público municipal.
Os dirigentes sindicais deixaram claro que, como mostrou a paralisação na AMC, os servidores não aceitam mais enrolação e promessas vazias. Seguimos mobilizados!