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O Sindifort vem denunciando constantemente a situação de violência contra servidores municipais durante o horário de trabalho. Exemplo disso foi a tentativa de homicídio que ocorreu contra um guarda municipal alvo de disparo de arma de fogo quando entrava em serviço na avenida Perimetral no dia 23/03. O mesmo encontra-se gravemente lecionado e em tratamento.

Após ataques de criminosos contra prédios públicos, novamente servidores da área de Saúde foram alvos de ameaças no fim do mês de março. Conforme denúncias, servidores do Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana (Gonzaguinha) foram ameaçados na noite de 29/03 e madrugada do dia 30/03 por supostos membros de uma facção criminosa. A denúncia foi feita por servidores e reforçada por integrantes da Cooperativa dos Ginecologistas e Obstetras do Ceará (Coopego) e da Sociedade Cearense de Ginecologia e Obstetrícia (Socego). Mesmo com guardas municipais executando suas atribuições no período noturno e empresa terceirizada trabalhando no período diurno, a insegurança permanece.

Servidores também denunciam que a UAPS Paulo Marcelo, no Centro da cidade, foi alvo de violência no dia 29 de março de 2018. Antes disso, houve ataque à SER IV, quando o prédio foi destruído, e à sede da Etufor, com disparos feitos na fachada. Além disso, equipamentos que garantem o funcionamento das câmeras de vigilância na Torre de Segurança da Guarda Municipal no bairro Jangurussu foram metralhados e parte das câmeras foram roubadas. Também na madrugada de 27/03, criminosos tentaram atear fogo no pátio de veículos apreendidos da AMC, arremessando bombas incendiárias.

É impossível continuar desta forma. Antes dos atuais ataques, o Sindifort já havia denunciado a violência contra servidores municipais durante o expediente de trabalho.

Ano passado, o Sindifort realizou protestos abordando o tema e fez representação ao Ministério Público Estadual (MPCE) sobre a violência em várias escolas. Anexo à representação foi entregue relatório demonstrando vários casos. Além dos professores, agentes de saúde e de combate às endemias, guardas municipais, agentes de trânsito e outras categorias têm sofrido agressões, roubos, furtos e ameaças durante o horário de trabalho.

Este ano, uma das reivindicações da campanha salarial 2018 é cobrar que a Prefeitura adote medidas que possam garantir a segurança aos servidores no exercício do seu trabalho. Estamos com reunião marcada com a secretaria de Saúde (dia 10/04) e com o prefeito (dia 09/04) para tratarmos sobre o tema. Um dos pontos da pauta a ser discutido com a SMS é o fechamento dos postos de saúde às 17h, enquanto perdurar esta situação de violência e insegurança.

O Sindifort cobra de imediato ao prefeito Roberto Cláudio (PDT) e de seu secretariado providências urgentes e claras para garantir a segurança dos servidores municipais, sobretudo em seu horário de trabalho e à população em geral.

Após termos realizado um primeiro ato na SESEC no dia 28/03/18, Convocamos os servidores municipais a participarem de atos contra a violência e pela vida:

  • Dia 03/04/18, às 7h , na sede do IPM;
  • Dia 04/04/18, às 7h, e no Gonzaguinha de Messejana.

Exigimos segurança para para viver e trabalhar!