Os servidores(as) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão em greve em todo o país desde o dia 24/7.
A categoria cobra direitos elementares como a recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho.Conforme a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), as perdas salariais da categoria superam 53% no último período, uma das heranças malditas do desgoverno Bolsonaro.
Infelizmente como aconteceu com outras categorias de servidores(as) federais, como por exemplo os professores de universidades, o funcionalismo do INSS não tem encontrado o diálogo esperado com o Governo Federal. Muito pelo contrário.
Na tentativa de diálogo com o governo, os servidores(as) tem encontrado insensibilidade e desrespeito por parte da presidente da autarquia, Alessandra Stefanutto, e do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Em uma prática antissindical, o governo ajuizou inclusive uma ação contra a greve.
Os servidores(as) do INSS prestam serviços fundamentais à população, principalmente a parcela mais carente. Atualmente a autarquia já está sucateada e mesmo com funcionamento normal apresenta demora nos atendimentos. Com a greve então, a situação piora muito. Mas é importante ficar claro: a total responsabilidade da greve no INSS é do Governo Federal.
O Sindifort se solidariza com os(as) grevistas do INSS. Pelo fim da ação judicial contra a greve, por negociação e pelo atendimento das reivindicações. Seguimos juntos na defesa dos interesses dos servidores(as) públicos e da classe trabalhadora.
Foto: https://sinprece.org.br/