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Dia 09/04/18, houve reunião da Mesa Central de Negociação. Participaram da reunião o prefeito Roberto Cláudio e seu secretariado. Representando o Sindifort – filiado à Frente Sindical, estiveram presentes a presidente do Sindicato, Nascelia Silva, e o diretor de Mobilização, Anderson Ribeiro, como também dirigentes das entidades sindicais dos servidores municipais de Fortaleza. Estiveram presentes da Mesa Central de Negociação: Marcelo Pinheiro (Secretário Chefe de Gabinete), Jurandir Gurgel (secretário de Finanças), Dalila Saldanha de Freitas (secretária de Educação), Philipe Nottingham (secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão) e Dr. Eudoro Santana (Instituto de Planejamento de Fortaleza).

A presidente do Sindifort iniciou sua fala cobrando o compromisso do prefeito Roberto Cláudio de ter assegurado que durante seu mandato iria repor a inflação do período e a não apenas a revisão do índice de reajuste salarial de 2,95% de 2017. Nascelia afirmou que “a Prefeitura tem condições financeiras e legais para garantir os 9,42% de reajuste salarial”, pois no momento, as despesas com o pessoal não ultrapassa 47% da receita corrente líquida. Que caso a PMF não pudesse conceder 6,29%, referente ao ano 2016 não concedido em 2017, que o percentual fosse cedido de forma parcelada. Acrescentou que os anuênios não estão sendo pagos, licenças prêmio suspensas, aporte financeiro para o IPM, enfim, a pauta de reivindicações não houve avanços.

O prefeito manteve a posição já externada pelos secretários integrantes da Mesa Central de Negociação de que a revisão do reajuste é impossível devido ao momento atual e a crise. O diretor de Mobilização do Sindifort, Anderson Ribeiro, além da questão do reajuste, também cobrou do prefeito que a gratificação de Produtividade de Campo (GPC) fosse extensiva a todos os agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde independente de trabalharem interna ou externamente, sobretudo às pessoas com deficiência e aos readaptados. Anderson fez questão que a posição do Sindifort sobre a GPC para todos os ACS e ACE, constasse na ata da reunião.

Outro ponto de destaque abordado foi a questão da segurança para servidores e os ataques recentes sofridos por órgãos municipais e ameaças aos trabalhadores durante o expediente. Sobre este ponto ficou agendada reunião na Sepog na próxima semana para tratar especificamente da questão da segurança. Também em breve ocorrerá reunião específica sobre o Plano de Segurança Pública municipal.

Por fim, a Prefeitura anunciou um aumento de 10% no valor do auxílio refeição, de R$ 10 para R$ 11. Está claro que sem mobilização e pressão sobre a Prefeitura não haverá na questão do reajuste salarial e nos pontos emergenciais, que são:

  • Imediato destravamento das matrizes salariais dos PCCS – PMF pediu para esperar 2019;
  • Desbloqueio imediato para gozo da licença prêmio – PMF vai instalar comissão para análise do 2º semestre de 2018;
  • Aumento no valor do auxílio-refeição – de R$ 10 para R$ 11 – a partir de abril/2018;
  • Cumprimento do piso salarial dos professores – PMF marca reunião com Sindiute para discussão;
  • Atualização do pagamento dos anuênios – PMF não tem acordo em cumprir as decisões judiciais;
  • Casa própria – PMF confirmou que já iniciou o 2º projeto. Que irá enviar à CMF projeto de lei para instituir o Projeto Casa Própria do servidor municipal.

Por isso é importante a participação de todos nas assembleias específicas que estão acontecendo nesta semana e no ato e assembleia geral unificada dia 18 de abril/18 a partir das 8h no Gabinete do Prefeito. Não basta se indignar, é preciso lutar!