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Durante anos o Sindifort lutou de forma constante pela implantação do piso da enfermagem e, durante o processo de votação do projeto na Câmara Municipal, denunciamos que a Prefeitura não respeitou a carreira dos servidores da área, fazendo apenas um complemento salarial e não colocando o piso como vencimento base inicial na tabela do PCCS, que por sinal já está defasado há 16 anos.

Quando, em 20 de setembro, foi feito o pagamento desse complemento salarial, incluindo o retroativo de maio a agosto, o prefeito não fez os descontos relativos ao Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), talvez para acalmar os servidores e passar à população a falsa ideia de que estava respeitando o piso e a carreira da categoria.

Estes descontos só vieram na folha do mês de setembro, paga no início de outubro. Tal atitude gerou grandes perdas aos servidores, pois o salário de setembro foi consumido pelos descontos e deixou muitos profissionais totalmente desassistido em seus compromissos, comprometendo inclusive a capacidade de prover alimentos para suas famílias.

Nós do Sindifort buscamos um tributarista na expectativa de reverter esses descontos, mas de acordo com o parecer do profissional, o que foi feito está dentro da lei.

Diante desse prejuízo, algumas pessoas já começam a falar que a luta pelo piso foi um erro, que o piso não trouxe avanços, etc. Não concordamos com essa avaliação.

Seguiremos lutando e denunciando. Temos que nos mobilizar também para que o presidente Lula e o Congresso revisem essa absurda tabela do IRPF, que penaliza os pobres e a classe média e que ficou congelada por quatro anos durante o desgoverno Bolsonaro, aumentando nossos prejuízos. Hoje temos servidores pagando mais imposto de renda que milionários donos de hospitais e planos de saúde.

Seguimos mobilizados!