Dia 1º de fevereiro ocorreu o lançamento da nossa campanha salarial unificada. Mesmo com chuva, servidores compareceram à Câmara Municipal, aprovaram a pauta de reivindicações e pressionaram o prefeito e vereadores pelo atendimento das reivindicações.
Em reunião com os vereadores Lúcio Bruno e Carlos Mesquita (líder do prefeito), este se comprometeu a intermediar uma audiência com Sarto e as entidades sindicais para tratar da pauta. Ao final do ato, os servidores aprovaram a realização de ato e assembleia geral na quinta-feira, 09/02/23 às 8h no Gabinete do prefeito (Paço Municipal).
Se não houver luta, inclusive com paralisações, teremos mais um ano com reajuste zero. Isso fica claro quando o prefeito propõe aos professores, que já estão em greve, um reajuste de 0,81%, não aplicando os 14,95% na referência inicial da categoria, que é o nível médio. Em nossa assembleia do dia 09, vamos aprovar a construção das paralisações e um calendário de mobilização.
Já enviamos a pauta ao prefeito e ao líder do governo e também ofício solicitando audiência nessa data.
Cobramos reajuste de 12,87% (só no governo Sarto nossas perdas chegam a 10, 57% e somam 22,15% desde 2008). Exigimos os 14,95% no piso do magistério, o cumprimento dos pisos salariais dos ACS, ACE e demais categorias, além da implantação dos pisos salariais da enfermagem e dos profissionais da saúde bucal. Queremos também a reestruturação dos planos de cargos e carreiras, o fim dos descontos de 14% para aposentados e pensionistas e a redução de 6% para 2% do desconto do IPM Saúde para os mesmos.
Prefeito, há servidores passando necessidade, sem poder comprar alimentação, remédios, etc. Em Fortaleza, a saúde, a educação, o transporte, a moradia, a segurança e a cultura deixam muito a desejar. E só não está muito pior pelo esforço dos servidores! Não pedimos esmolas. Queremos somente o que é nosso direito e o que é justo!