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O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort) e a Intersindical-CE participam de ato em defesa da soberania nacional, da educação e da aposentadoria.  O ato aconteceu na sexta-feira, 20/09, com concentração a partir das 9h no Serpro, de onde os manifestantes seguiram em caminhada para a Assembleia Legislativa.

O protesto foi convocado também pela CUT, CSP-Conlutas, CTB, Unidade Classista, CSB e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

O governo de extrema direita de Jair Bolsonaro segue atacando os direitos dos trabalhadores, sacrificando a aposentadoria, a educação e as empresas e serviços públicos para dar lucro a banqueiros e especuladores através do pagamento da dívida pública e de mecanismos semelhantes.

O ministro Paulo Guedes já disse querer privatizar todas as estatais de uma única vez. De imediato estão na lista os Correios, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), duas estatais que têm em seus ativos bases de dados de milhões de brasileiros, já que as empresas são as responsáveis, entre outras coisas, pelo processamento de dados da Previdência e Receita Federal, respectivamente. Isto para falar apenas em algumas delas.

Enquanto segue cortando verbas da educação,  impedindo na prática o funcionamento de universidades e escolas, Bolsonaro emprega bilhões em emendas para senadores que estão aprovando o fim da aposentadoria e em propaganda para tentar melhorar sua aprovação, que continua caindo.

Para Eriston Ferreira, vice-presidente do Sindifort, “A entrega do patrimônio estatal através da privatização desenfreada, os cortes  de verbas na educação e na saúde, o aval à destruição do meio ambiente, a censura, a política de arrocho salarial e tantos outros absurdos cometidos, prejudicam o desenvolvimento do país e ferem a soberania nacional. Devemos a intensificar a luta em todas as frentes contra este governo que leva o Brasil a uma situação intolerável. O país não aguenta mais três anos nessa situação!”.

Dia 20 de setembro foi o Dia da Marcha Global pelo Clima, quando movimentos diversos protestaram contra a destruição do planeta e em particular da Amazônia. Este tema também foi lembrado durante o ato.

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