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Como já havia sido deliberado em assembleia no dia 15/04, os trabalhadores da Emlurb entraram em greve por tempo indeterminado a partir do dia 23/04/14.

A categoria esteve na sede da Empresa desde às 8h e realizou nova assembleia geral. Durante a assembleia foi reafirmada a pauta de reivindicações, aprovado o comando de greve e também uma programação com mobilizações até a sexta-feira, 25, quando os trabalhadores voltam a se reunir para avaliar o movimento. Após a assembleia os empregados da Emlurb foram à Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor).
Uma comissão de vereadores composta pelo presidente da casa, Walter Cavalcante (PMDB), pelo líder do prefeito na CMFor, Evaldo Lima (PC do B), vereadora Toinha Rocha (Psol) e diversos outros vereadores das bancadas de situação e oposição receberam os diretores do Sindifort Nascelia Silva, Ana Miranda, o presidente do Sindilurb Fernando Cassiano e trabalhadores de base. Na reunião, foi acertada uma audiência pública para discutir a greve na Emlurb e também que o líder do prefeito e o presidente da CMFor vão ainda no dia 23 à tarde procurar o prefeito e secretários municipais para intermediar a negociação com os grevistas. Até o momento nem a direção da Emlurb e nem ninguém da Prefeitura buscou o Sindifort para negociar a pauta. Os trabalhadores prosseguem em greve. Veja a programação:

Dia 23/04: ida a Câmara para tentar dialogar com vereadores e sensibilizá-los com relação às reivindicações dos grevistas.
Dia 24/04, ato na Praça do Ferreira, a partir de 8h com distribuição de carta aberta à população explicando as razões da greve na Emlurb.
Dia 25/04, nova assembleia geral na sede da Emlurb às 8h para avaliação do movimento e eventuais propostas da direção da Emlurb e Prefeitura.

Veja repercussão na imprensa e álbum de fotos

Veja a Carta à População explicando as razões da greve 

A pauta de reivindicações é:
1) Pela reestruturação com valorização dos trabalhadores, principalmente os garis e realização de concurso público;
2) Reajuste salarial de acordo com a inflação de Fortaleza (6,38%);
3) Transporte adequado para os garis na ida e volta ao local de trabalho e não sobre caminhões e caçambas junto com o lixo, como ocorre atualmente;
4) Alteração da jornada de trabalho de 6 para 8h diárias, com o acréscimo proporcional de 33% no salário base, no auxílio refeição e nas demais vantagens;
5) Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) tais como fardamento, luvas, botas, material de trabalho;
6) Crachás para identificação dos trabalhadores;
7) Implantação dos quinquênios em atraso;
8) Reforma nas subsedes da Emlurb (ZGLs);
9) Vale transporte/Passcard com desconto máximo 6% sobre o vencimento base.
10) Recolhimento do FGTS devido;
11) Normalização da distribuição de leite que está com 5 meses de atraso;
12) Aposentadoria especial nos termos da Constituição federal de 1988.