Governo de direita declara guerra aos servidores,
trabalhadores, mulheres e pobres do País
Desde o final da ditadura militar no Brasil, os direitos dos trabalhadores, das mulheres, dos negros, dos índios, do movimento LGBT e de tantos outros setores da população não sofrem ataques tão severos. A “Reforma Trabalhista” e a aprovação da terceirização da atividade-fim são exemplos claros de como o governo tem se voltado contra os trabalhadores e a favor dos banqueiros e dos grandes empresários.
E eles não param por aí! Hoje, até mesmo garantias democráticas e direitos constitucionais têm sido atacados por candidatos da extrema direita. Vejamos alguns exemplos:
Fim do 13º salário, férias e nova reforma trabalhista
O candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, General Mourão, criticou dois direitos garantidos aos brasileiros desde a década de 40 pela CLT: o fim do 13º salário e o adicional de férias. O general classificou como “jabuticabas” os direitos trabalhistas, uma vez que, segundo ele, acabam onerando e prejudicando os patrões. Além, disso, em debate na Câmara de Dirigentes Lojistas de Araguaiana (RS), Mourão prometeu a realização de uma reforma trabalhista ainda mais severa e prejudicial aos direitos dos trabalhadores.
Fim da estabilidade do Serviço Público
Em discurso na Associação Rural de Bagé (RS), o general ainda defendeu acabar com a estabilidade no serviço público, dizendo ser necessário “aproximar o serviço público para o que é a atividade privada”.
O candidato a vice de Bolsonaro apresenta um total desconhecimento de como funcionam as instituições do Estado brasileiro. Lembramos que o servidor só atinge a estabilidade após período de estágio probatório, onde são avaliados critérios de responsabilidade, disciplina, assiduidade, dentre outros. Além disso, a estabilidade oferece segurança ao servidor para que não seja pressionado a cometer ilegalidades e evita a partidarização dos quadros do funcionalismo, sem transformá-los em cargos comissionados de interesses das eventuais gestões.
Nenhum direito a menos!
Os pontos acima são apenas alguns exemplos de como a extrema direita vem trabalhando para explorar ainda mais os trabalhadores e trabalhadoras. Estamos diante de verdadeiras ameaças à nossa valorização e à nossa dignidade.
Contra todos os ataques aos direitos da classe trabalhadora, nos posicionamos contra o retrocesso! Não aceitamos nenhum direito a menos!