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Servidores dos postos de saúde encerram as atividades de paralisação

Paralisação parcial devido à insegurança garantiu agendamento de reunião com a gestão municipal. Sindicatos continuam mobilização.

 

Servidores dos postos de saúde de Fortaleza encerraram as atividades de paralisação por volta das 12h30 de ontem, quarta-feira (19), com a realização de uma assembleia em frente à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A mobilização, devido à insegurança nas unidades de saúde, garantiu o agendamento de uma reunião junto à gestão municipal no dia 2 de outubro, que prometeu dar resposta às pautas apresentadas pelos trabalhadores.

Entre as principais reivindicações, estão a disposição de pelo menos dois guardas municipais para cada posto de saúde e o encerramento dos atendimentos às 17h, além de assegurar a educação permanente dentro da carga horária dos servidores. Os sindicatos continuam mobilizando os servidores das Unidades Básicas de Saúde (UAPS), tendo sido agendada uma assembleia geral unificada no dia 10 de outubro para avaliar o resultado da reunião com a gestão municipal.

 

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A pauta da insegurança nos postos de saúde vem sendo apresentada desde o ano passado e, ao longo de 2018, servidores de diversas unidades já realizaram atos reivindicando garantias de segurança para viver e trabalhar. As categorias reivindicam que a Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) tome atitudes efetivas para que os servidores, os equipamentos e o público que busca atendimento não fiquem vulneráveis aos constantes furtos, assaltos e ameaças que vêm ocorrendo nos postos da capital.

A paralisação parcial ocorrida na terça (18) e quarta-feira (19) assegurou no mínimo 30% do efetivo para atendimento inadiável em respeito à população e à legislação vigente. A mobilização tem sido unificada entre o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort), o Sindicato dos Médicos do Ceará, o Sindicato dos Odontologistas do Estado do Ceará (Sindiodonto) e o Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Ceará (Senece), com participação da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e a CSP-Conlutas. As entidades que promoveram os atos não permitiram espaços para a fala de candidatos ou políticos.