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Servidores e empregados públicos de Fortaleza estiveram reunidos na manhã da última quarta-feira (29) para lutar contra a ameaça de privatização do IPM Saúde. A Prefeitura de Fortaleza tem permitido que planos de saúde particulares do convênio Hapvida sejam oferecidos aos servidores já descontados na folha de pagamento, demonstrando uma completa intenção de aparelhamento para o fim dos atendimentos de qualidade no IPM Saúde. O ato contou com a participação do Sindifort e  de diversas entidades sindicais que representam os servidores.

 

A situação tem sido alertada pelo Sindifort há pelo menos dois anos, quando a Prefeitura autorizou a oferta de um plano odontológico privado aos servidores como alternativa à precarização dos atendimentos no IPM naquela época. Mesmo após a inauguração das novas instalações, o serviço odontológico privado continua sendo oferecido de forma insistente.

 

Agora, a PMF tem oferecido aos servidores um plano médico particular como alternativa e permitido que a empresa HapTech, também do grupo Hapvida, gerencie uma parte administrativa do IPM Saúde. Lembramos que quanto maior a responsabilidade do setor privado com a saúde do servidor, menor será o investimento e o compromisso da PMF com a qualidade do serviço prestado. Situação similar é vivenciada pelos servidores do Estado do Ceará usuário do ISSEC.

 

Apesar da contribuição mensal de 2% sobre a remuneração, as cotas de exames e a limitação de duas consultas por mês não vem atendendendo a demanda de forma satisfatória, colocando em risco a integridade e a vida dos trabalhadores. O sucateamento do serviço atinge diretamente mais de 83 mil usuários do programa, entre servidores e dependentes, e serve como justificativa inaceitável por parte da PMF para estimular os trabalhadores a migrarem para um plano de saúde privado.

 

Por isso, é fundamental que todos os servidores estejam atentos e tomem conhecimento sobre o contexto de sucateamento e privatização do IPM Saúde. Antes de ser apenas um serviço de saúde, trata-se de um direito que deveria garantir o bem-estar e a conservação dos trabalhadores públicos municipais.

 

Ao invés de abrir espaço para que empresas privadas explorem a saúde dos trabalhadores, a PMF deveria investir no fortalecimento do IPM Saúde de forma a garantir que nenhum usuário precise ter mais gastos com um plano particular. O Sindifort reafirma a resistência pela garantia de direitos dos servidores e não medirá esforços para a proteção do IPM Saúde. Não aceitamos nenhum direito a menos!

 

Confira as fotos: