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Após ato, superintendência do IPM promete restabelecer imediatamente atendimento no Hospital Uniclinic

Para denunciar o descaso com os servidores que procuram atendimento de saúde por meio do Instituto de Previdência do Município (IPM), o Sindifort realizou novamente o ato “Saúde não é mercadoria – Todos pelo direito ao IPM” no dia 21 de setembro, às 8h30, em frente a sede do IPM na av. da Universidade.

Há tempos que servidores municipais de Fortaleza sofrem com problemas no do IPM-Saúde. Desde o início de 2016 as dificuldades só aumentaram. Com a adoção de sistema gerido pela empresa Haptech, servidores denunciam a restrição mensal no número de apenas duas consultas por usuário (incluindo os dependentes), a não autorização de exames e procedimentos cirúrgicos fundamentais para diagnóstico e tratamento de doenças, além da suspensão do atendimento nos hospitais São Camilo e Uniclinic, sem novos conveniamentos com outros hospitais ou clínicas.

Desde julho que o Sindifort vem realizando atos públicos para denunciar a situação. O sindicato também já conseguiu importantes decisões judiciais obrigando o IPM-Saúde a garantir a realização de procedimentos médicos e cirúrgicos para servidores. No dia 20/09 também ingressou com representação no Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), pedindo que o órgão apure denúncias e se há quebra de contrato entre a empresa Haptech Soluções Inteligentes Ltda. e o IPM (Programa de Assistência à Saúde dos Servidores do Município de Fortaleza -Fort Saúde).

Como o problema persiste, Sindifort e servidores continuam a denunciar a situação, como no protesto de hoje. Uma comissão foi recebida pela superintendência do IPM, que se comprometeu a atender os seguintes pontos:

Restabelecer, a partir de hoje, 21/09/16, o atendimento pelo hospital Uniclinic;
Enviar ofício a outros hospitais, para ampliar o número de credenciados;
Proceder reformas no prédio do IPM, para melhoria das condições de trabalho dos servidores do órgão;
Reunião imediata da superintendência com a perícia médica, para estabelecer um atendimento humanizado;
Climatizar todos os setores, para melhor acolhimento dos servidores usuários do IPM-Saúde;
Na Antiga Casa Amarela, na avenida da Universidade, atualmente propriedade do IPM, será construído um espaço cultural do IPM após a reforma.

Novo ato já está marcado para a segunda-feira, 03/10, na sede do IPM (Av. da Universidade, 1895, Centro).

A íntegra da representação pode ser acessada no link https://sindifort.org.br/files/rep_MP-IPM.pdf