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Diante dos cotidianos ataques aos direitos dos trabalhadores, escândalos de corrupção e grande demonstração de união entre governantes e empresários, o Sindifort e a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, manifestam total repúdio ao reajuste de 2% imposto pelo prefeito Roberto Cláudio (PDT) e vereadores de Fortaleza aos servidores municipais.
    O prefeito Roberto Cláudio aumentou de R$ 116 milhões para R$ 183 milhões a verba de seu gabinete e investiu R$ 40 milhões em publicidade, com propagandas em horário nobre na TV mostrando maravilhas da cidade que o Fortalezense não vê.
    Não bastasse os 2% do prefeito Roberto Cláudio, a presidente Dilma (PT) está negociando com governadores e prefeitos apoio político para a aprovação no Congresso Nacional do Projeto de Lei 257/16, que jogará sobre os servidores públicos toda a conta da crise econômica brasileira.
    O PL 257 prevê congelamento e redução de salários, aumento das contribuições previdenciárias de 11% para 14%, acabar com as progressões funcionais, criar programas de demissão voluntária, proibir concursos e novas contratações e incluir todo o gasto da terceirização como gasto de pessoal.
    Esses governos não têm compromisso com a classe trabalhadora. Não aceitamos que os direitos dos servidores públicos sejam negociados em troca de apoio político.
    Afirmamos que a solução para a crise não será retirar direitos dos trabalhadores, mas sim fazer uma reforma tributária democrática, com auditoria da dívida pública que foi vetada pela presidente Dilma e a taxação das grandes fortunas.
    Mesmo ameaçados pelas legislações de Dilma, a Lei Antiterror e a Medida Provisória 699, que proíbem manifestações de trabalhadores, vamos às ruas contra o reajuste de 2% do Roberto Cláudio, exigir a extinção do PL 257, o veto a MP 699 e o fim da criminalização dos movimentos sociais pelo governo da presidente Dilma.

Dia de luta dos servidores públicos municipais: 14 de abril, quinta-feira, 8h, concentração na Praça do Ferreira.

Publicada dia 14/04/16, no jornal Diário do Nordeste, 1º caderno, página 8.