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Após mais de 120 dias tentando negociar com a administração do Hospital, servidores decidiram entrar em estado de greve e realizar paralisações pontuais

Reunidos em assembleia específica da categoria na manhã do dia 08/10/2013, os servidores do Instituto Dr José Frota decidiram manter o estado de greve aprovado durante a assembleia geral realizada dia 30/09/13 e realizar paralisações pontuais de advertência no dia 16/10 (das 7 às 10h) e no dia 24/10 (7 às 13h), com participação na assembleia de lançamento da Campanha Salarial 2014 no Ginásio Paulo Sarasate para deliberação sobre possível deflagração de greve por  tempo indeterminado.

 

– Acompanhamento pelas entidades (Sindifort e Assijf) da prestação de esclarecimentos sobre a situação do IJF pelo superintendente Walter Frota junto à Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Foprtaleza (CMFor) e, se necessário,os servidores poderão ir a qualquer momento à CMFor.

.  Há mais de 120 dias os trabalhadores tentam negociação com a administração do hospital, mas, até agora, não houve avanço em nenhum dos pontos de pauta por conta da inoperância da atual gestão.

Dentre as principais reivindicações estão:

Melhoria no sistema de segurança do hospital, para garantir mais tranquilidade aos funcionários e usuários

Qualificação do sistema de informação e identificação de pacientes, para reduzir o risco de erros no atendimento.

Concessão de trocas e substituições de plantão entre os servidores, visando manter as equipes completas para prestar melhor assistência à população.

O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort) e a Associação dos Servidores do IJF (Assijf) já enviaram diversos ofícios à superintendência do Hospital, à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog) e ao Gabinete do Prefeito, na tentativa de estabelecer o diálogo produtivo. Contudo, as entidades sindicais não obtiveram respostas satisfatórias. 

As entidades que representam os trabalhadores esclarecem que, em caso de greve e nos dias das paralisações, os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos – para que não haja prejuízo aos usuários – e 30% dos servidores permanecerão trabalhando nos demais setores, conforme estabelecido por lei.