Dando continuidade à mobilização em defesa do IPM Saúde e contra a proposta da administração do prefeito Roberto Cláudio (PSB) de credenciar planos de saúde privado para os servidores municipais, seus dependentes e pensionistas, o Sindifort esteve reunido na tarde da terça-feira, 27/08/2013, com o Secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Philipe Nottingham, para solicitar o cancelamento do edital de convocação publicado no Diário Oficial do Município no dia 08/08/2013. Participaram da reunião, além do titular da Sepog, os vereadores Evaldo Lima (líder do governo na Câmara Municipal) e Professor Eloi.
Diante da reação amplamente negativa à proposta, o secretário comprometeu-se a convocar uma reunião de emergência da Mesa Central de Negociação para debater o assunto, a realizar-se no dia 04/09/13, às 14h30. Philipe Nottingham afirmou que se o entendimento da Mesa Central for de que o edital de cadastramento de empresas privadas para prestar serviços de Saúde a servidores municipais é prejudicial à categoria, o mesmo poderá ser cancelado. Ficou acertado ainda que as horas extras em atraso dos servidores do IPM serão pagas em folha complementar durante o mês de setembro.
Para reafirmar a rejeição da categoria ao cadastramento, na manhã do dia 28 de agosto, os servidores se reuniram em frente à Sepog, onde realizaram ato e assembleia geral (foto). Os trabalhadores decidiram que no dia 04/09/13, quarta-feira, haverá nova manifestação na Sepog às 14h e que aguardarão em vigília na frente do órgão a decisão da Mesa Central sobre o IPM Saúde. Caso seja mantido o processo de esvaziamento com terceirização e privatização dos serviços, os servidores já darão início à construção de paralisações nos locais de trabalho.
O Sindifort entende que é necessário manter a mobilização até que essa proposta, que aponta para o esvaziamento e extinção do IPM Saúde, seja retirada.