Iniciado como um protesto contra o aumento nas tarifas dos transportes públicos em SP, o movimento cresceu e as pessoas estão botando para fora toda sua revolta com a situação do país. Enquanto o discurso oficial afirma não existirem recursos para saúde, educação, moradia e demais necessidades básicas do povo, são gastos bilhões com a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, pagamento da dívida, etc. Isso, mais a corrupção e a patifaria que imperam nas instituições políticas (Congresso, governos e partidos), somada à indignação contra a selvagem repressão contra manifestantes, fizeram explodir a revolta popular e levaram centenas de milhares de pessoas às ruas.
O Sindifort repudia o uso da violência policial contra manifestantes e imprensa, ao mesmo tempo que denuncia a política de privatizações, ataques aos direitos sociais e destruição do serviços públicos praticadas pelos governos há pelo menos duas décadas como a principal causa da revolta popular. Por esse motivo se soma aos protestos, apostando que das ruas sairá um país melhor, mais mobilizado e mais organizado.
Vamos tomar as ruas para impedir que, mais uma vez, os setores conservadores imponham sua pauta. Os trabalhadores, a juventude e o povo pobre, que nunca abandonaram as mobilizações, têm todo o direito de ir à luta.
Participe das próximas mobilizações:
Quarta (26/06) às 18h na Praça da Gentilândia – Manifestação nacional contra a homofobia (Fora Feliciano).
Quinta (27/06) às 10h na UECE rumo ao Castelão – Ato Copa pra Quem? durante a semifinal da Copa das Confederações no Castelão.
Sexta (28/06) às 16h na Praça Clóvis Beviláqua (Faculdade de Direito da UFC) – Manifestação sindical em defesa dos direitos dos trabalhadores.
Sábado (29/06) às 15h na Estátua de Iracema da Beira Mar – Ato Contra o Estatuto do Nascituro.
Segunda (01/07) às 18h na Praça da Gentilândia – III Assembleia Geral das Mobilizações de Fortaleza.
Conheça a pauta dos movimentos sociais de Fortaleza aprovada na assembleia popular realizada na Praça da Gentilândia (24/06/13):
10% do PIB para a educação pública já!
10% do PIB para a saúde pública já!
Redução imediata da tarifa de ônibus para R$ 2,00, rumo ao passe livre.
Cancelamento imediato das obras do Acquário e Ponte Estaiada.
Aumento salarial para os professores do ensino básico da rede pública, segundo as reivindicações da categoria.
Concurso para professor efetivo nas universidades estaduais e federais já!
Contra as remoções e despejos de comunidades ocasionados pelos megaeventos.