Sindifort convoca assembleia geral para o dia 31/05/17, às 8h na sede do Sindicato. Na pauta, avaliação da proposta de reajuste da Prefeitura e luta contra as reformas trabalhista e previdenciária.
Porque a luta não pode parar, Sindifort e Intersindical realizaram hoje, 18 de maio, na frente da Sepog, novo ato da Campanha Salarial 2017. A pauta de reivindicações foi entregue desde 9 de dezembro de 2016 e até agora a Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) não disse nada sobre o reajuste dos servidores municipais. Durante a mobilização, uma comissão foi recebida pelo secretário Philipe Nottingham, que marcou para o próximo 30 de maio, uma reunião para tratar sobre a data base dos servidores.
Sobre o pagamento das horas-extras para Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate à Endemias e demais servidores da saúde que têm trabalhado nos mutirões de limpeza e campanhas de vacinação, Nottingham reafirmou que a Sepog não pode opinar sem consultar a Secretaria de Saúde e que o assunto deve ser discutido na Mesa Setorial da Saúde. O secretário procedeu da mesma forma com as pautas sobre o IPM, Usina de asfalto e hora-extra dos servidores da UrbFor, disse que já recomendou as retomadas das mesas setoriais específicas aos secretários municipais, as reuniões devem ser marcadas em breve.
RC quer jogar a culpa da crise econômica nos servidores
A data base dos servidores municipais foi em 1º de janeiro de 2017 e para recuperar perdas salariais os servidores reivindicam reajuste de 13,60%. Em 2016, o prefeito Roberto Cláudio (PDT) concedeu reajuste de forma parcelada, 2% em março (retroativo a janeiro/16) e 8,5% em dezembro.
Enquanto protela a negociação do reajuste, o prefeito segue jogando o peso da crise sobre os servidores. Em janeiros ele baixou uma série de decretos que suspendem por 3 anos o deferimento, gozo e o pagamento em pecúnia (dinheiro) das licenças prêmio, alteram a atuação da Perícia Médica Oficial do Município e restringem a concessão de licenças para tratamento de saúde e por motivo de doença em pessoa da família, cortam o auxílio refeição para quem ganha mais de R$ 6 mil reais etc. O sindifort está questionando parte destes decretos na justiça.
O Sindifort convida a todos os servidores para lutarem pelos seus direitos, fortalecendo atos e mobilizações. Só com o povo na rua, Roberto Cláudio sentirá a pressão das nossas reivindicações. Participem!
Luta em Fortaleza, luta nacional
A mobilização de hoje também denunciou o momento político que o país tem vivido: propostas de reformas trabalhista, da Previdência, lei da terceirização e mandos do Judiciário. Em meio aos recentes escândalos de corrupção envolvendo o presidente golpista Michel Temer, o Sindifort se soma às lutas sociais que exigem o #ForaTemer e as eleições #DiretasJá. O momento pede que se siga a letra “é preciso estar atento e forte”, vigilantes diante do movimento das elites que pretendem se manter no poder às custas da alienação do Povo Brasileiro.
O Sindifort segue combativo contra o Prefeito Roberto Cláudio (PDT) e contra Michel Temer (PMDB). Na próxima semana uma comissão de diretores participará dos atos em Brasília pelas #DiretasJá.