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No último 22 de setembro, o presidente da Emlurb, Ronaldo Rocha, baixou circular, assinada por todos os gerentes, interditando as ZGLs sem prazo determinado para retorno das atividades.
Conforme a circular, a medida visa “preservar a saúde e integridade física de todos os empregados”, caso a determinação não seja cumprida, o documento adverte sobre possíveis punições a empregados e gerentes. A medida de suspensão é por prazo indeterminado e “as equipes serão convocadas para retorno ao trabalho de forma paulatina, à medida que os locais de trabalho, novos ou reformados, estejam aptos ao serviço”. A circular também deixa claro que “não haverá qualquer prejuízo remuneratório aos empregados, mantendo-se inalterado o pagamento de salários e demais direitos devidos em razão do trabalho”.
A iniciativa tomada pelo presidente da Emlurb vem depois que a Superintendência Regional do Trabalho (SRT) interditou na sexta-feira, 11/09/15, parte das instalações da sede da Emlurb. Os fiscais constaram condições comparadas aquelas do trabalho escravo na empresa pública. A interdição aconteceu após denúncia do Sindifort, que também denunciou a mesma situação precária nas ZGLs. Está claro que a razão para a circular sobre o fechamento das mesmas é fruto do temor de novas fiscalizações e autuações.
No entanto, o desrespeito aos garis continua. Devido ao fechamento das ZGLs e a discussão sobre as mudanças na Emlurb (mudança de regime, transformar a empresa em autarquia, medo de demissões e etc.), há muita desinformação e os trabalhadores temem prejuízos.
No dia 24 de setembro, a presidente do Sindifort, Nascelia Silva, esteve na Emlurb, com os diretores Elso Carvalho e Fernando Sales, para cobrar da direção uma reunião com esclarecimentos a todos os funcionários sobre a situação. Além do fechamento das ZGLs, a Prefeitura ficou de apresentar uma proposta sobre a mudança de regime trabalhista na Emlurb para ser debatida com os empregados públicos.