O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort) realizou assembleia geral extraordinária na tarde desta quinta-feira (15/04), que debateu a tomada de novas ações contra a reforma da previdência, aprovada pela Câmara Municipal nesta semana, e a definição de quais entidades sindicais de grau superior a organização laboral seria filiada.
Na oportunidade, os servidores associados ao Sindifort definiram, após explanação sobre os principais impactos das mudanças no sistema previdenciário municipal, uma série de iniciativas. Entre elas, o ingresso de ação judicial contra o projeto de Lei Complementar apresentado pelo prefeito José Sarto (PDT). Serão alvo de judicialização todas as medidas consideradas inconstitucionais no pacote de maldades referendado por 30 vereadores da Capital.
Na sequência, a assembleia deliberou sobre as entidades às quais o Sindicato seria associado. Por ampla maioria – 183 votos a favor, 56 contra e quatro abstenções – foi deliberada a desfiliação da Intersindical. Na sequência, aprovou-se, também por votação expressiva, a filiação à Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CUT-CE) e à Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) – foram 180 votos a favor, 37 contra e 5 abstenções.
Conforme a presidenta do Sindifort, Nascelia Silva, diante do difícil momento político no Brasil e no município, agravado pela pandemia de Covid-19, prevaleceu a vontade de reorganizar o movimento sindical dos trabalhadores de Fortaleza e a necessidade de realizar a mais ampla unidade possível para derrotar os ataques à classe trabalhadora.
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