Organizadores avaliam que havia 100 mil pessoas presentes
O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort) e a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora se somam hoje a várias outras centrais, sindicatos, entidades estudantis, as frentes Povo Sem Medo e Brasil e outros movimentos participaram dia 13/08 de mais um protesto contra a reforma da Previdência e o corte de verbas na educação.
Em Fortaleza, a Marcha da Educação saiu da Praça da Gentilândia e segue até a Praça do Ferreira. O protesto ocorreu também em pelo menos 11 municípios cearenses e em vários outros estados da Federação. Na mesma data, Em Brasília, aconteceu a Marcha das Margaridas, protesto de mulheres trabalhadoras rurais e a Marcha das Mulheres indígenas.
Para garantir a aprovação da reforma da Previdência na Câmara, o governo de extrema direita de Bolsonaro liberou R$ 3 bilhões em emendas parlamentares, durante as negociações para viabilizar apoio ao projeto. Deste total, quase R$ 1 bilhão foi remanejado do orçamento do Ministério da Educação (MEC).
Nascelia Silva, presidente do Sindifort e secretária geral da Intersindical Ceará, destaca que a luta contra a Reforma da Previdência continua em uma nova etapa. O projeto, que na prática significa o fim da aposentadoria para milhões de brasileiros, ainda precisa passar por votação no Senado. “É hora de continuar unindo forças e mostrar nossa indignação nas ruas. Juntos vamos pressionar os senadores e este governo de extrema direita que querem tirar a nossa aposentadoria e o direito à educação! ”, afirma Nascelia.
Além da Reforma da Previdência, também fez parte da pauta dos protestos a falta de políticas efetivas para frear o aumento do desemprego, a diminuição dos salários, a precarização do trabalho, o corte de programas de proteção social e de renda mínima como o bolsa família, os cortes na educação pública e a tentativa de desmonte dos sindicatos.
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