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Plenária Popular, Sindical e Estudantil
organiza agenda para ato da Greve Geral

Centrais sindicais farão carreata em defesa da aposentadoria

Em Plenária Popular, Sindical e Estudantil na manhã desta sexta-feira, 7 de junho, dirigentes de centrais sindicais se reuniram na sede do Sindifort para organizar um calendário de atos e manifestações até a Greve Geral marcada para a próxima sexta-feira, 14 de junho. No Ceará, estão programados protestos e paralisações na capital e interior que devem atingir setores como transporte, comércio, serviço público, bancos e outros.

No próximo domingo, 9 de junho, as entidades sindicais farão uma carreata com adesivaço para divulgar a Greve Geral. A concentração no Polo de Lazer da Barra do Ceará, a partir das 8h.

A Greve Geral acontece em defesa do direito à aposentadoria e protestará contra a aprovação da Reforma da Previdência, o corte de verbas na educação, a tentativa de desmonte dos sindicatos através da PEC 873 – que impede o desconto de mensalidades – e outros desmandos do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro.

Prejuízo aos Trabalhadores

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 6, enviada pelo governo ao Congresso, estabelece na prática o fim da aposentadoria para a grande maioria dos(as) brasileiros(as), retira da Constituição Federal as regras que garantem o acesso ao direito e entrega a Previdência Social e institui o regime de capitalização. Sob a alegação de um suposto rombo nas contas e com um discurso falso de combate a privilégios, Bolsonaro propõe a destruição da principal política pública de distribuição de renda e de assistência social do País, que funciona também como um dos motores principais da atividade econômica no Brasil.

As mulheres trabalhadoras serão as mais atingidas. Terão idade mínima de 62 anos para dar entrada no pedido de aposentadoria. A idade mínima exigida de mulheres e homens, no entanto, aumentaria na medida da variação da expectativa média de vida. Povos indígenas, trabalhadores rurais, da indústria, dos serviços, formais ou informais, servidores públicos – e até os policiais militares, todos serão brutalmente atingidos pela reforma.

Participam da construção da Greve Geral as centrais intersindical, CUT, CTB, CSP Conlutas, Unidade Classista, Nova Central, CSB, UGT, Força Sindical e as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular.

? RUMO À GREVE GERAL NO DIA 14 DE JUNHO! ?