Toda solidariedade a Guilherme Boulos, ao MTST e aos demais perseguidos por Bolsonaro
O governo de extrema-direita de Bolsonaro está tentando criminalizar um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e ex-candidato à Presidência da República, Guilherme Boulos.
Conforme nota divulgada pelo MTST, “desde a conclusão do processo eleitoral de 2018, o MTST e Guilherme Boulos têm sido alvos de tentativas de intimidação e de restrição de liberdades democráticas. Desta vez, além da retomada de dois processos antigos, que buscam tipificar como crime ações do coordenador em defesa do direito à moradia, há a acusação da Advocacia Geral da União (AGU) contra ele, como representante do MTST, envolvendo ainda lideranças de outros movimentos, em relação a uma manifestação contra a Reforma da Previdência realizada em 2017”, descreve.
O ataque de Bolsonaro e de seus apoiadores a Boulos e ao MTST ocorre em um momento em que em que integrantes do governo e da família de Bolsonaro são alvos de denúncias de corrupção, envolvimento com milícias etc. A perseguição a Boulos, ao MTST, aos movimentos sociais, religiosos, parlamentares e ativistas é inaceitável.
Ao mesmo tempo que ataca quem tem coragem de lutar em defesa dos direitos dos trabalhadores, pobres, mulheres, negros, índios, LGBTQs e outros, Bolsonaro envia ao Congresso o projeto de reforma da Previdência que, na prática, quer que os trabalhadores morram sem se aposentar.
Não aceitaremos a criminalização e nem o fim da aposentadoria. Queremos punição para quem matou e pra quem mandou executar Marielle Franco e Anderson Gomes e para quem perseguiu Jean Willys e tantos outros.
O Sindifort e a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora prestam toda a solidariedade a Boulos, ao MTST e demais movimentos sociais, entidades, parlamentares e ativistas vítimas da perseguição política.
Juntos construindo a resistência! Ninguém solta a mão de ninguém!