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O Sindifort convoca todos os servidores e servidoras públicas do município de Fortaleza a participarem, na terça-feira, 29 de novembro, a partir das 8h30, da Assembleia Geral Unificada, que vai debater e aprovar os pontos de pauta da Campanha Salarial 2017.
A assembleia será realizada no Auditório do Sindifort, que fica na Rua 24 de Maio, Nº 1188, no Centro. O objetivo é definir as reivindicações a serem discutidas com a Prefeitura, bem como estabelecer percentuais, prazos e metas de negociação. Pretendemos priorizar o diálogo em torno do reajuste com ganho real, da manutenção e melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo IPM-Saúde e da valorização do servidor com o fim da terceirização e a realização de concursos públicos.

Nesta campanha, também temos de enfrentar os ataques do governo Temer. Principalmente a PEC 55 (antiga 241) que, entre outros absurdos, congela o salários dos servidores públicos, corta os gastos com saúde, educação e moradia por 20 anos. Temer também quer aprovar de imediato a reforma previdenciária, a ser encaminhada ainda este ano para o Congresso Nacional. A proposta deve igualar a idade para aposentadoria para homens e mulheres em 65 anos, voltar a cobrar previdência dos aposentados e aumentar para 14% a contribuição dos trabalhadores.
Considerando isso, precisamos nos mobilizar com mais força na campanha salarial de 2017. Vamos dar um basta aos ataques a nossos direitos e mostrar que queremos reajuste mais ganho real, não aceitando o parcelamento do mesmo, como aconteceu este ano.

Reajuste Salarial e nenhum ataque aos direitos! #ForaTemer

Mesmo com mobilizações e tentativas de negociação junto à Prefeitura Municipal de Fortaleza entre o final do ano de 2015 e o início de 2016, a nossa pauta foi desrespeitada por imposição do prefeito Roberto Cláudio. Estamos com perdas salariais que remontam a maio de 2008 e em 2016, o reajuste aprovado, sob protesto dos servidores, foi de 2% em março, com retroatividade à data base de 1º de janeiro e mais 8,5% que vai ser pago na folha de dezembro, sem retroatividade alguma. Somando as parcelas do reajuste, temos 10,67%, o que equivale a inflação nacional de 2015, pelo IPCA. Acontece que passamos todo o ano de 2016 apenas com 2% de reajuste e Fortaleza foi uma das capitais com maior alta de preços no Brasil.

IPM-Saúde

Os problemas com a prestação de serviços pelo IPM-Saúde vêm de longa data, inclusive com a tentativa de privatização dos serviços feita pelo prefeito Roberto Cláudio em 2013, que foi barrada pelo Sindifort. Em 2016, com a contratação da empresa Haptech, os problemas se intensificaram. Estão ocorrendo restrições do número de consultas e a não autorização de exames e cirurgias.
O Sindifort já conseguiu na justiça o atendimento para servidores em casos urgentes e denunciou o caso ao Ministério Público, através da Promotoria de Saúde e Promotoria de Defesa do Consumidor. Mas precisamos fazer mais. Não podemos aceitar a restrição dos serviços, que pode resultar na privatização ou até no fim do IPM-Saúde.

Pautas:

– Reajuste Salarial + reposição das perdas salariais;

– Aporte financeiro pela PMF para o IPM-Saúde de 4% para 6%;

– Fim da terceirização com realização de concurso público;

– Fim do Assédio Moral na PMF, com a instituição das comissões setoriais do combate ao assédio moral;

-Contra a PEC 55 (241);

– Contra Reforma da Previdência

-Contra a Reforma Trabalhista;

–  Pelo direito à livre manisfestação, assegurado o direito de greve.

 

+Para conferir a convoctória, CLIQUE AQUI

 

Lutar hoje para ter amanhã: Não aceitamos reajuste parcelado nem o fim do IPM-Saúde e Prevfor!