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Dia 05/12/2014, o Centro de Especialidades Médicas José de Alencar (CEMJA), localizado na Praça José de Alencar, completou um ano sem atendimento ao público. O Centro foi fechado no dia 05/12/2013 para realização de obras de reforma no prédio, atingido por dois incêndios sucessivos. Diante dessa situação, aconteceu ato de protesto diante do prédio do CEMJA na sexta-feira, 05/12/14, com início às 9h.
Com o fechamento do Centro, cerca de 800 servidores, responsáveis pelos serviços administrativos e de atendimento especializado dos pacientes, foram transferidos do CEMJA e lotados provisoriamente em postos de saúde e hospitais da rede municipal de Fortaleza e estão com seu adicional de produtividade ameaçado.
A reforma do prédio, entretanto, sequer teve início. Uma situação que além de trazer grave prejuízo à população provoca grande descontentamento entre os servidores, que aguardam o retorno a seu órgão de origem. 

Como o CEMJA congrega servidores públicos federais, estaduais e municipais, o ato foi organizado pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort), pelo Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Ceará (Sinprece) e pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Ceará (Sindsaúde), com o apoio da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora.

As entidades sindicais aproveitaram também o momento para denunciar a situação precária da saúde pública e a constante terceirização do setor em detrimento dos servidores de carreira e de serviços de melhor qualidade. Um exemplo disso é que, conforme o Tribunal de Contas dos Municípios,a Prefeitura de Fortaleza, somente este ano, repassou para o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), organização social que terceiriza pessoal na área da Saúde, a absurda quantia de R$ 100.339.607,68.
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