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O Estado de Israel desfechou nas últimas semanas mais uma nova ofensiva armada contra o povo palestino, causando a morte de centenas de civis. As imagens de hospitais e escolas bombardeadas e de crianças indefesas mortas tem circulado amplamente nos meios de imprensa e nas redes sociais, causando indignação e provocando protestos em todo o mundo.

Embora o governo de Israel, apoiado pelos EUA, tente apresentar os bombardeiros e invasões do território palestino como uma resposta a ataques terroristas, a verdade é que suas armas estão apontadas contra uma população desarmada. Não se trata portanto de uma luta entre exércitos nacionais, mas do massacre de um povo indefeso por forças armadas aparelhadas com armamento pesado e tropas altamente treinadas. Por isso, não é uma guerra, mas um verdadeiro massacre. 

É sabido que o conflito pela posse das terras da Palestina é muito antigo, envolvendo interesses nacionais, religiosos e políticos há seculos. Foram capítulos desse conflito as lutas do povo hebreu contra os filisteus, as invasões dos impérios assírio, babilônico e romano, assim como as cruzadas na Idade Média. Mais modernamente, esse conflito tem se dado em razão da constituição do Estado de Israel ao fim da Segunda Guerra Mundial, baseado na ocupação e expropriação das terras ocupadas pelos povos que ali residiam. Desde então, a tensão na região tem sido permanente.

Apenas a criação de um Estado Palestino unitário, que abrigue de forma democrática e igualitária todos os povos da região, independente de etnia ou religião, pode apontar para a superação do conflito.