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Dentro da Campanha Salarial 2014, ocorreu dia 12/02/14, uma nova assembleia geral dos servidores, professores e empregados públicos municipais. A assembleia, que foi mobilizada pelo Sindifort e demais entidades do Fórum Unificado dos Servidores e Empregados Públicos Municipais, aconteceu no período da manhã na Praça do Ferreira. Na assembleia os servidores aprovaram a continuidade da mobilização e do estado de greve e um calendário de assembleias específicas.

Após a assembleia, os servidores seguiram em caminhada pelas ruas do Centro e ocuparam a sede do IPM, na Rua Major Facundo. Dentre as reivindicações, o final das cotas no atendimento à saúde, a utonomia administrativa, financeira e jurídica do Instituto e as reivindicações específicas dos servidores do órgão, como a implantação da gratificação específica para os mesmos.

Durante a ocupação, os servidores garantiram uma reunião no próximo dia 24, às 14h30, com o Secretário da Sepog, Philipe Nottingham, e o superintendente do IPM, José Porto, para discutir o final das cotas no atendimento à Saúde, entre outras questões.

Veja o Boletim da Campanha Salarial 2014, onde tais questões foram tratadas. 

É importante a participação nas atividades da campanha salarial pois o reajuste de 5,7%, aprovado pela CMFor sem discussão com os servidores, não repõe nem mesmo a inflação do ano passado, pois o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Fortaleza foi de 6,38%, enquanto a média nacional ficou em 5,91%.

Nova proposta para negociação

Inicialmente, as entidades que compõem o Fórum Unificado dos Servidores e Empregados Públicos Municipais levaram à Prefeitura a reivindicação de reajuste geral de 15% (quinze por cento) e, para os professores, reajuste de 19% (dezenove por cento) – índices que correspondem à reposição das perdas salariais acumuladas desde a implantação dos PCCS/PECS (período 2008-2013) mais ganho real. As entidades mostram-se abertas à negociação, mas não aceitam a proposta do governo, que não repõe nem a inflação da capital. Os sindicatos querem 6,38%, mais as perdas salariais do ano de 2009, que correspondem a 5,22%.

Além da reivindicação salarial, a pauta da campanha contém outros dezessete pontos gerais de interesse de todas as categorias e vários pontos específicos dos diversos órgãos do serviço público municipal, constando dentre outras: autonomia administrativa, financeira e jurídica para o Instituto de Previdência do Município (IPM); realização de concurso público em todas as áreas onde houver carência; fim da terceirização; implantação dos anuênios/quinquênios com o pagamento dos atrasados; melhoria nas condições de trabalho; cumprimento das sentenças judiciais dos processos que já transitaram em julgado, combate ao assédio moral, estabelecimento de políticas de saúde e segurança do trabalho, formação continuada etc.