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Por ocasião do dia 12 de maio, o  Sindifort presta homenagem a todas as mães através do poema de Carlos Drummond de Andrade.
Na foto, Dona Antonia, cantineira da Usina de Asfalto, que foi homenageada durante café da manhã  realizado no dia 10/05/13 pela direção da Usina de Asfalto.

 Para Sempre

Por que Deus permite/que as mães vão-se embora?

Mãe não tem limite,/é tempo sem hora,

luz que não apaga/quando sopra o vento

e chuva desaba,/veludo escondido

na pele enrugada,/água pura, ar puro,

puro pensamento./Morrer acontece

com o que é breve e passa/sem deixar vestígio.

Mãe, na sua graça,/é eternidade.

Por que Deus se lembra/– mistério profundo –

de tirá-la um dia?/Fosse eu Rei do Mundo,

baixava uma lei:Mãe não morre nunca,

mãe ficará sempre/junto de seu filho

e ele, velho embora,/será pequenino

feito grão de milho.

Carlos Drummond de Andrade